terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button)


Com Brad Pitt, Cate Blanchett e direção de David Fincher. Lógico, quem não se sente atraído em ver na telona uma história surreal de um sujeito que nasce com 80 anos e morre bebê?

Ainda criança, mas com aparência de velho, Benjamin (Brad Pitt) conhece Daisy (Cate Blanchett), também criança, no asilo de idosos que era gerenciado pela sua mãe adotiva. Desde este momento, Benjamin percebe que estaria destinado a amá-la pelo resto da vida. Ela ainda não tinha esse sentimento, mas ambos sabiam que algo especial tinha nascido daquele primeiro “encontro”.

Entre encontros e desencontros, ele se veem com frequência, e a cada vez, percebem como cada um mudou, mas o sentimentos continuavam iguais, mesmo que latentes em alguns momentos. Vale ressaltar que ambos estão muito bons em seus papéis. Porém, Cate Blanchett é um show à parte, como sempre.

Benjamin ao longo de sua vida, conhece tantas pessoas únicas, passa por tantos lugares e situações, que eu imaginei que o filme seria uma nova versão de “Forrest Gump“. Mas foi um pequeno erro de julgamento precipitado. Porém, talvez tenha sido esse excesso de acontecimentos que fez o filme ficar exageradamente longo (2 horas 45 m. para ser exato), e monótono em certos pontos. Algumas cenas ficaram longas demais, e outras, até desnecessárias para o resultado final.

A história é baseada num conto de 1921, escrito por F. Scott Fitzgerald. O filme mostra realmente um caso curioso e único, e os roteiristas acertam por não inventar uma explicação para o fenômeno. É assim e pronto. Parabéns também para a equipe de maquiagem e a de CG, fizeram um trabalho fantástico.

É claro que o filme é uma história de amor, mostrando como ele pode ser eterno e superar barreiras. Ao contrário não seria um filme hollywoodiano. Mas é mais que isso, o filme passa, acima de tudo, uma mensagem do valor da vida, de como vale a pena viver, valorizar aquilo que você tem de melhor, o que você faz de melhor. E ainda, que a vida é curta, mas nunca é tarde para se realizar sonhos e conquistar objetivos.

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