sexta-feira, 24 de julho de 2009

MUNDUS ADMIRABILIS por Regina Silveira




A idéia de usar imagens de insetos daninhos para comentar aspectos de deterioração e conflito pertence ao universo conceitual de trabalhos que venho planejando e mesmo executando, pouco a pouco, em diversos meios, na tentativa de reatualizar, na contemporaneidade, as velhas pragas bíblicas, históricas e míticas. Operando na hipótese de sua possível transposição para outros territórios da significação, as pragas revisitadas seriam metáforas não-lineares das pragas muito mais furiosas que hoje em dia nos assolam, a nível mundial e global, em diversas frentes: sociais, ambientais, culturais e "civilizadoras", ameaçando um futuro que parece a cada dia mais inviável.

A reatualização das pragas, metaforizadas poeticamente e afastadas de qualquer transcrição literal, teve inicio nas numerosas imagens de insetos daninhos que venho aplicando a peças de porcelana branca de uso cotidiano, onde as figuras dos insetos estão fixadas e aparentemente "amontoadas" por meio de técnicas de terceira queima .

MUNDUS ADMIRABILIS a instalação com insetos gigantes deriva diretamente destas porcelanas pintadas e se conecta a outras obras, anteriores, onde pegadas humanas ou de animais, sombras e trilhas de pneus foram motivos de intervenções que contaminaram e re-semantizaram as arquiteturas a que foram sobrepostas. As imagens foram apropriadas de publicações de História Natural, e reproduzidas de tratados do século XVIII, onde busquei características específicas para os insetos que deveriam compor o MUNDUS ADMIRABILIS. Eles deveriam ser desenhados com a mesma sintaxe particular daquelas ilustrações científicas pré-fotográficas, descritivas e muito detalhadas que, por vezes, incluíam espécies inteiramente imaginárias. Em MUNDUS ADMIRABILIS o grupo de insetos daninhos ganhou a escala agigantada que é sua marca mais forte, para proporcionar a percepção de uma imagem impossivel, na qual espécies incompatíveis e fora de proporção entre si, parecem conviver em isolamento magnífico.

MUNDUS ADMIRABILIS é uma imagem digital de grande formato, realizada como plotagem em vinil adesivo, recortado e aplicado sobre a fachada, onde podemos exercitar nossa observação e nosso "maravilhamento" frente aos hiperbólicos seres daninhos.

terça-feira, 21 de julho de 2009



Arte nas plantações de arroz do Japão

Com a chegada do verão algumas plantações de arroz no Japão ganham um colorido todo especial. A comunidade de agricultores de Inakadate, na província de Aomori é uma das mais conhecidas por produzir os trabalhos mais impressionantes desta combinação de arte e agricultura.

Esse resultado é conseguido plantando mudas de folhas de cores diferentes que vistas a partir de uma determinada altura, transformam-se em lindos quadros nas plantações de arroz.

Veja as fotos da safra 2009 em Inakadate.

domingo, 19 de julho de 2009

A árvore vestida de Carol Hummel



Carol Hummel obteve o seu MFA em escultura na Universidade do estado de Kent em 2004. Este projeto de vestir uma árvore tem um sentido metafórico, a árvore, o elemento natural representa a masculinidade e força , o trabalho feito à mão representa o lado feminino, o conforto. A cobertura tanto pode significar a proteção como o sufoco, ela mostra ela esconde...

Este crochet feito de material sintético, colorido e brilhante foi pensado para resistir ao clima do Ohio do Norte durante os 2 anos de exposição e foi feito de forma a não impedir o crescimento da árvore nem prejudicar a vida selvagem ali existente.

sábado, 18 de julho de 2009

Fotógrafo faz sucesso ao registrar o estouro de uma bola de sabão em super-slow-motion











Para o olho humano, arrebentar uma bolha de sabão não é nada extraordinário. Mas, ver o processo em super-slow-motion, usando uma câmera especial, é espetacular.

Richard Heeks, o fotógrafo, levou - pasme - uma semana para capturar cada uma das imagens.

Segundo o jornal Daily Mail, Heeks usou uma câmera de alta velocidade de obturação (1/500 th). O processo revelou que a bolha e constituída por três camadas - uma fina camada de água entre duas camadas de moléculas de sabão.









A sequência inteira levou um mês para ser feita. “Eu estava procurando coisas novas, novas ideias para fotografar e achei que as bolhas ficariam lindas. Com um pouco de sorte eu conseguiria capturar o momento do estouro”, disse Heeks

VENDO IMÓVEL NA PLANTA...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Sudário de Turin é um auto-retrato de Leonardo da Vinci?

Ele foi o último homem da Renascença - estudou anatomia, desenhou um helicóptero rudimentar e criou algumas das mais admiradas pinturas da época.

Mas Leonardo da Vinci, poderia também ter criado a maior falsificação da história da arte ?


Essa é a sugestão de uma perita, que afirma que Leonardo foi responsável pela falsificação do Sudário de Turin.

A relíquia tem inspirado gerações de peregrinos que visitam Turin para ver o que eles acreditam ser o rosto de Jesus crucificado.


Mas ela também tem provocado uma amarga controvérsia, após cientistas terem constatado, com carbono 14, que é datada da Idade Média.




Agora uma artista americana entrou na briga, apresentando a sua própria teoria sobre a sua origem.

Lillian Schwartz, uma consultora gráfica na Escola de Artes Visuais de Nova Iorque, alega que a imagem é um auto-retrato de Leonardo, que foi feito utilizando uma técnica fotográfica rudimentar.

Usando um computador para escanear o Sudário de Turin, ela descobriu que a face no sudário é um auto-retrato de Leonardo da Vinci.

Schwartz ficou conhecida na década de 1980 quando fez medições detalhadas da Mona Lisa de Leonardo, e descobriu que era um auto-retrato.

Para seu espanto, as duas faces ficaram perfeitamente alinhadas, levando-a a sugerir que ele usou um auto-retrato como um modelo para a pintura.

No início deste ano, ela utilizou a mesma técnica para comparar um auto-retrato de Leonardo com o Sudário de Turin.



"Combinou". "Estou animada com isso, "disse ela. "Não há dúvida em minha mente de que as proporções que Leonardo usava foram utilizadas na elaboração deste rosto no Sudário."



De acordo com um documentário do Canal Cinco que foi exibido na quarta-feira, Leonardo queimou suas características faciais no Sudário com uma escultura de seu rosto e um dispositivo fotográfico chamado "câmara escura".

Ele teria pendurado o tecido numa moldura em uma sala escura, revestido com uma substância para torná-lo sensível à luz, assim como nos filmes fotográficos.

Quando os raios do Sol, passaram por uma lente em uma das paredes, um modelo 3D de Leonardo teria sido projetado no material, criando uma imagem permanente.

O investigador do sudário Lynn Picknett disse: "É assustador, é de cair o queixo".

"O falsificador do sudário tinha de ser um herege. Ele tinha que ter uma compreensão de anatomia, e ele tinha que ter a seu alcance uma tecnologia que enganaria todos até o século 20. "

O programa assinala que Leonardo era fascinado com equipamentos ópticos e os seus cadernos contêm um dos primeiros desenhos de uma câmera escura.

Picknett acrescentou: "Se Leonardo tivesse conhecimento que 500 anos depois de morto, gerações de peregrinos ainda veneram a imagem, eu acho que ele teria rido bastante."

Embora o Sudário de Turim continue a ser uma atração popular, a maioria das pessoas já admite que é uma farsa.

O radiocarbono feito em 1988 revelou que o pano foi feito entre 1260 e 1390. No entanto, a própria imagem não foi datada pelo carbono.

Mas o Professor John Jackson, diretor do Centro Sudário de Turin, no Colorado, acredita que os registros do sudário, desde o momento da crucificação de Jesus, derruba a hipótese de Leonardo. "Baseia-se numa sabedoria científica e histórica muito pobre", disse ele.

"O registro mais antigo conhecido do sudário aparece em um medalhão comemorativo de meados do século 14, em exposição no Museu Cluny de Paris", ele acrescentou.

"Claramente mostra clérigos segurando o sudário, e é datado de cerca de 100 anos antes do nascimento de Leonardo.

"Não há provas de que Leonardo estava envolvido com o sudário".
O professor acredita que a datação radiocarbônica do sudário estava errada, porque a amostra foi contaminada.

Fonte: Daily Mail

domingo, 5 de julho de 2009

How to make a book

UM DUELO ENTRE UM BANJO E UM VIOLÃO

Trata-se de uma maravilhosa cena do filme Amargo Pesadelo (1972), em
que há um duelo musical entre um forasteiro (no violão) e um menino
autista do posto de combustível, que tem incrível domínio sobre seu
banjo, onde haviam parado para abastecer.
Interessante registrar que, de todas as pessoas que aparecem no filme,
o único que não é ator é o menino. Ele realmente é uma pessoa com
deficiência (autista) e que o diretor teve a felicidade de encaixar
maravilhosamente na cena do filme.
"AMARGO PESADELO", de 1972

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My creation Originally uploaded by Madelina.