quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

"Quando o poder do amor superar o amor do poder,o mundo conhecerá a paz."Jimmy Hendrix

domingo, 13 de dezembro de 2009

Paz

Graffiti poético



Alex Vallauri, artista gráfico brasileiro, iniciou em 1978 intervenções do gênero com pinturas murais e produções anônimas nos muros de São Paulo. A partir daí a leitura brasileira do grafite apresenta um resultado híbrido, que mescla elementos franceses e norte-americanos, dada a utilização simultânea de frases e ilustrações, resultando em palavras sofisticadas graficamente.

O uso simultâneo da Imagem e da Palavra aproxima o graffiti brasileiro de outras manifestações artísticas como a poesia concreta, que tem como eixo de similaridade a interpretação da palavra pela imagem.

Contrariando alguns que consideram o graffiti como contravenção e outros que duvidam que seja arte e apenas uma expressão artística, o graffiti já ganhou galerias e museus, entrou no mundo da moda em cenários e desfiles, está em fachadas de lojas e paredes de casas noturnas. A novidade é que o graffiti tem entrado nas casas, decorando paredes; os temas usados nas decorações vão desde a arte pop, imagens abstratas na sala, quartos, cozinhas e até banheiros, fazendo do ambiente um espaço único e original.

O graffiti tem se consolidado como arte contemporânea em suas vertentes que compõem a Street Art através de trabalhos produzidos pelos artistas, permitindo que admiradores e colecionadores possam entender e usufruir da imensa riqueza de formas, cores e de sua intrincada rede de relações culturais e sociais expressando a liberdade da linguagem dos seus autores. No Brasil, a poesia também está nos muros!

Soasig Chamaillard


Soasig Chamaillard nasceu em 1976, vive em Nantes e estudou Belas Artes. Trabalhou em ilustração e design, e durante três anos produziu pequenos objetos para algumas lojas locais, apercebendo-se depois que trabalhava apenas para satisfazer os outros, o que a fez sentir o desejo de se afirmar enquanto artista, através da criação de objetos únicos.
Trabalha sobre estatuetas que compra em feiras de velharias e guarda as ideias, por vezes durante muito tempo, até encontrar a estatueta certa. Outras vezes, são as estatuetas que a inspiram. Outras vezes ainda, tudo acontece rapidamente.

Soasig Chamaillard define a sua arte como uma reflexão sobre a espiritualidade no tempo presente.

domingo, 22 de novembro de 2009

Tornado inside soap bubble

QUADRO CHINÊS...

Este é um famoso quadro chinês, tesouro cultural do país e patrimônio do Museu de Xangai, que leva multidões a apreciá-lo demoradamente.
Pintado entre 1085 e 1145, mede cerca de 24,5 por 5,28 m .
Aprecie-no, deslocando o cursor. Quando aparecerem quadros brancos, clique nos quadros.
Faça esta viagem e divirta-se.


http://www.npm.gov.tw/exh96/orientation/flash_4/index.html

sábado, 21 de novembro de 2009

Papa pede que artistas se afastem da beleza hipócrita da transgressão

Papa pede que artistas se afastem da beleza hipócrita da transgressão

da Efe, no Vaticano

O papa Bento 16 pediu neste sábado aos artistas que transmitam a verdadeira beleza da arte, e não a "hipócrita", da qual "frequentemente se faz propaganda" e que estimula a ânsia de poder sob expressões de "obscenidade, transgressão ou provocação".

Em um encontro realizado na Capela Sistina do Vaticano com cerca de 260 artistas, o pontífice falou sobre o conceito de beleza que, segundo ele, a arte deve transmitir.

"Muito frequentemente, a beleza da qual se faz propaganda é ilusória e falaz, superficial e deslumbrante até o atordoamento e, em vez de fazer sair os homens de si mesmos e abrir horizontes de verdadeira liberdade, atraindo-os para o alto, os aprisiona em si mesmos e os torna ainda mais escravos, carentes de esperança e de alegria", afirmou o papa.

"É uma sedutora, mas hipócrita, beleza, que aviva a ânsia, a vontade de poder, de posse, de abuso sobre o outro e que se transforma, em seguida, em seu oposto, assumindo a expressão da obscenidade, da transgressão ou da provocação", acrescentou.

Por isso, o pontífice fez uma chamada à responsabilidade dos artistas em transmitir a verdadeira beleza, que, segundo ele, leva o coração humano ao "desejo profundo de conhecer, de amar, de ir em direção ao outro".

"Vocês são os guardiães da beleza. Vocês têm, graças a seu talento, a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e coletiva, de gerar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do compromisso humano", disse Bento 16.

"Estejam, portanto, agradecidos pelos dons recebidos e sejam plenamente sabedores da grande responsabilidade de comunicar a beleza, de fazer comunicar na beleza e através da beleza. Sejam também vocês, através de sua arte, anunciantes e testemunhos de esperança para a humanidade", acrescentou.

domingo, 8 de novembro de 2009

'Cartas a Theo', de Van Gogh

 
 

 

É fato conhecido que Vincent Van Gogh viveu boa parte da sua vida - a artística - sob condições adversas, dos bens de seu irmão Theo. Também, por ser costume da época, mandou diversas cartas. Vincent não é um literato puro, mas deixou nessas cartas uma vastidão de sabedoria e beleza em versos fortes e singelos.

http://www.vangoghletters.org/vg/bookedition.html



Janeiro de 1882

"Mas você pode estar certo, Théo, que quando fui pela primeira vez à casa de Mauve com meu desenho feito a pena e que Mauve me disse: - Você deveria tentar trabalhar com carvão, com pastel, com pincel e com esfuminho – Eu tive tremendas dificuldades para trabalhar com este material novo. Fui paciente e isto não parecia me ajudar em nada, então às vezes perdia a paciência a ponto de pisotear meu carvão e perder toda a coragem."


Abril de 1882


uma coisa admirável olhar um objeto e acha-lo belo, pensar nele, retê-lo, e dizer em seguida: Vou desenha-lo, e trabalhar então até que ele esteja reproduzido. Naturalmente, contudo, esta não é uma razão para que eu me sinta satisfeito com minha obra a ponto de acreditar que não precisaria melhora-la. Mas o caminho para fazer melhor mais tarde é fazer hoje tão bem quanto possível, e então naturalmente haverá progresso amanhã."



Novembro de 1885 – Fevereiro de 1886

"Com tudo prefiro pintar os olhos dos homens, mas que as catedrais, pois nos olhos há algo que nas catedrais não há, mesmo que elas sejam majestosas e se imponham, a alma de um homem, mesmo que seja um pobre mendigo ou uma prostituta, é mais interessante a meus olhos."

(...)

"Já desenhei duas tardes lá, e devo dizer que acredito que, justamente para fazer figuras de camponeses, é muito bom desenhar à antiga, sob a condição, com tudo, de que não se faça como de hábito. Os desenhos que vejo, na verdade acho-os todos fatalmente ruins e radicalmente fracassados. E sei muito bem que os meus são totalmente diferentes: O tempo dirá quem está certo."



Verão de 1887

"E me ocorre sentir-me já velho e fracassado e com tudo ainda suficientemente apaixonado para não ser um entusiasta da pintura. Para ter sucesso é preciso ambição, e a ambição me parece absurda. Não sei o que será, gostaria especialmente de viver menos as suas custas – e doravante isto não é impossível -, pois espero fazer progressos de forma que você possa, sem hesitações, mostrar o que faço sem se comprometer."


Outubro de 1888


"Sinto em mim a necessidade de produzir até estar moralmente esmagado e fisicamente esvaziado, justamente porque não tenho nenhum outro meio de chegar a participar das despesas."



Julho de 1890

"Pois bem em meu próprio trabalho arrisco a vida e nele minha razão arruinou-se em parte."
 
 
 


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Flores, de Mario Bellatin

Formado por narrativas curtas – todas com nomes de flores –, o livro narra fragmentos de vida de personagens solitários e ambíguos, como um cientista que descobre um fármaco causador de formações físicas e um escritor que pesquisa formas incomuns de sexualidade. As tramas possuem uma violência implícita, num mundo em que a anormalidade é a regra.
flores

terça-feira, 3 de novembro de 2009

MY SWEET LORD

Trata-se da interpretacão da cancão My Sweet Lord de George Harrison realizada por um grupo de excelentes músicos, todos amigos de George.Este concerto foi em sua homenagem, dois anos depois de sua morte.

Na guitarra acústica Eric Clapton,
na guitarra elétrica o filho de George Harrison,
ao piano Paul McCartney,
na primera bateria Ringo Star,
na segunda bateria Phill Collins, e
na segunda guitarra elétrica Tom Petty,
ao órgão e interpretando a primeira voz o incrível Billy Preston.
Entre as vocalistas do coro esta Linda Eastman, esposa de Paul McCartney.

Também estavam presentes nesse concerto:
Bob Dylan,
Ravi Shankar,
Jethro Tull e um número enorme de amigos e colegas dos Beatles, assim como todo grupo 'The Cream' de Eric Clapton. Todos um pouco gordos e enrrugados, mas encarnando o melhor do melhor, representativo dos anos 70.
Billy Preston chegou a ser conhecido como o quinto Beatle; foi ele que sempre tocou o piano e o órgão em todas as gravacões dos Beatles.
Simplesmente Maravilhoso!

domingo, 1 de novembro de 2009

Hélio Oiticica

Sinfonia de celulares

São 53 tipos de sons emitidos por 1.000 aparelhos de celular, que com mensagens sincronizadas e comandadas pelo produtor musical Jol Mulholland, "tocam" a Abertura 1812 de Tchaikovsky. E não pense que a execução da obra que comemora o fracasso da invasão francesa à Rússia em 1812, foi editada e forjada. É tudo real. E muito.


The making of Vodafone Symphonia



sábado, 24 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Piano na escada

Escada de metrô é transformada em piano

A ação, feita em conjunto pela agência de publicidade DDB e pela Volkswagen, foi implantada em um metrô de Estocolmo, na Suécia.

Imagine que você está descendo as escadas do metrô, como faz habitualmente todos os dias, e começa a ouvir sons de piano, no ritmo de seus passos.

As duas empresas se reuniram para criar um experimento chamado Fun Theory (algo como "teoria divertida", em inglês), uma tentativa bem ambiciosa de tentar mudar os hábitos sedentários dos moradores da capital da Suécia, Estocolmo.

Para isso, transformaram as escadas de uma estação de metrô em um piano, o que aumentou surpreendentemente o uso das escadas em 66%.

O resultado você confere no vídeo.

domingo, 18 de outubro de 2009


http://www.juniorfritzjacquet.com

Esculturas em papel. Nesse caso o miolo do rolo de papel higiênico.
Um artista apelidado Flychelangelo cria desenhos usando insetos mortos.
Flychelangelo posiciona o corpo dos insetos mortos, incluindo moscas e, em seguida desenha braços e pernas com um lápis e os organiza em diferentes poses divertidas.

sábado, 22 de agosto de 2009

Incrível animação feita em stop-motion, usa um personagem pra lá de inusitado: folhinhas de post-it.

domingo, 16 de agosto de 2009

A história de "Guernica"



TRAGÉDIA CUBISTA A tela genial retrata pessoas em fuga. Picasso dizia que não imaginava uma cidade sendo bombardeada

Uma das histórias mais conhecidas sobre a tela "Guernica", pintada pelo artista espanhol Pablo Picasso em 1937 em repúdio ao bombardeio nazista à cidade

basca de mesmo nome, diz respeito a um diálogo travado entre o pintor, em seu ateliê parisiense, e um oficial alemão.

Era o ano de 1940 e a capital francesa encontrava-se ocupada pelas tropas do ditador Adolf Hitler. Ao ver uma reprodução da tela, o oficial perguntou a

Picasso: "Foi o senhor quem fez isso?" A resposta veio crua, como a matança retratada no quadro: "Não, foi o senhor". É comum acrescentar-se a essa passagem

detalhes inexistentes: o mais frequente imagina o oficial impactado diante da tela real, que mede 3,5m x 7,7m. Trata-se de algo impossível, já que naquele

ano "Guernica" se encontrava viajando pelos EUA - ela ficaria exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York até 1981. Sem falar que, se estivesse ao alcance

dos nazistas, teria sido obviamente confiscada.

Como exemplo de "arte degenerada", a patética cena de três mulheres fugindo desesperadas sob o olhar atônito de um cavalo agonizante talvez tivesse até

se tornado cinzas. No livro "Guernica" (José Olympio), o historiador de arte holandês Gijs van Hensbergen deixa isso bem claro e ainda dá mais informações

sobre as visitas que o maior gênio artístico do século XX recebia periodicamente de agentes da Gestapo, representantes de tudo que Picasso mais abominava.

Numa entrevista de março de 1945, ele confirmou o episódio: "Às vezes, os alemães vinham me visitar, fingindo admirar meus quadros. Dava-lhes cartões-postais

da tela dizendo 'levem de lembrança'."

Era óbvio que não foi pela pintura vanguardista que o ateliê de Picasso (1881-1973) havia se tornado um ponto turístico: a intenção dos oficiais alemães

era descobrir ligações do artista com a Resistência Francesa. Tal pano de fundo torna incontornável a leitura desse livro híbrido, que retrata a vida do

pintor, os momentos marcantes da história, da Guerra Civil Espanhola à redemocratização do país, e, por que não, a narrativa épica da incrível trajetória

de uma tela. Sabe-se que Picasso não pintou "Guernica" (atualmente exposta no Museu Reina Sofia, em Madri) por iniciativa própria: ele havia sido convidado

a produzir um trabalho para a Exposição Internacional de Paris pela organização do pavilhão espanhol e, a três meses da abertura, ainda não tinha um tema.

Quem lhe sugeriu o bombardeio como assunto foi um dos organizadores do pavilhão. Picasso argumentou que não sabia como ficava uma cidade destruída. "É

como um touro desembestado numa loja de porcelanas chinesas", disse-lhe o amigo.

Nos meses seguintes ao ataque nazista, marcados pela ascensão do ditador espanhol Francisco Franco, a obra começou a viajar pelo mundo para arrecadar fundos

destinados aos refugiados republicanos. Já pensando na possibilidade de "Guernica" tornar-se uma arma política, Picasso a fez numa lona fácil de ser retirada

da armação e enrolada. Em 1938, quando ela esteve exposta na Inglaterra, os homens entravam na sala da galeria e saíam descalços. O preço do ingresso eram

botas usadas, destinadas ao front. Mas, somente quando o painel foi levado para os EUA, um ano depois, é que sua fama ganhou o mundo - e não apenas porque

gerou um debate sobre a neutralidade do governo americano diante do avanço nazista. A chegada da tela coincidiu com o ambiente receptivo ao modernismo

e a transferência dos debates artísticos e do mercado internacional da arte da Europa para os EUA.

A permanência da obra em Nova York não foi sempre pacífica. Durante o macartismo, nos anos 1950, o FBI elaborou um relatório sobre Picasso ("Questão de

Segurança C, Arquivo 100-337 396"), em que o identificava como espião soviético. Chegava ao exagero de dizer que o pássaro que serviu de modelo para a

pomba da tela era um "jacamim russo". Após o Massacre de MyLai, no Vietnã, em 1968, "Guernica" foi vítima de um ataque vândalo, exigindo que Picasso a

retirasse do MoMa. O pintor argumentou que, como hóspede de honra do museu, a obra fazia "um discurso político todos os dias no centro de Nova York".

Ao projetar o Museu Guggenheim de Bilbao, no País Basco, o arquiteto Frank Gehry reservou um espaço para o painel. Mas os herdeiros de Picasso e o governo

espanhol não foram favoráveis à transferência da tela para a cidade, que fica a meia hora de Guernica. Ao que os bascos responderam, provocativos: "Nós

ficamos com as bombas e Madri, com a arte."

Como foi o ataque aéreo

Era uma segunda-feira ensolarada na cidade de Guernica, um povoado histórico do País Basco, região autônoma ao nordeste da Espanha. Os habitantes, a maioria

camponeses, levavam sua vida habitual, mesmo para uma época de guerra. A única coisa fora do normal foi a passagem de um avião de reconhecimento, voando

em círculos - isso às 11 horas. E só. Mas, por volta das 16 horas, o céu escureceu. Voando em forma de "x", 23 aeronaves marcadas com uma cruz negra avançaram

sobre a cidade. Era a Legião Condor da famigerada Luftwaffe, a força aérea nazista. Durante três horas, a esquadra despejou 250 quilos de bombas de fragmentação

e incendiárias, transformando o lugarejo numa bola de fogo. 1.645 pessoas morreram e 889 ficaram feridas. Às 19h45, quando a formação desapareceu no horizonte,

a cidade tinha virado cinzas.


sexta-feira, 24 de julho de 2009

MUNDUS ADMIRABILIS por Regina Silveira




A idéia de usar imagens de insetos daninhos para comentar aspectos de deterioração e conflito pertence ao universo conceitual de trabalhos que venho planejando e mesmo executando, pouco a pouco, em diversos meios, na tentativa de reatualizar, na contemporaneidade, as velhas pragas bíblicas, históricas e míticas. Operando na hipótese de sua possível transposição para outros territórios da significação, as pragas revisitadas seriam metáforas não-lineares das pragas muito mais furiosas que hoje em dia nos assolam, a nível mundial e global, em diversas frentes: sociais, ambientais, culturais e "civilizadoras", ameaçando um futuro que parece a cada dia mais inviável.

A reatualização das pragas, metaforizadas poeticamente e afastadas de qualquer transcrição literal, teve inicio nas numerosas imagens de insetos daninhos que venho aplicando a peças de porcelana branca de uso cotidiano, onde as figuras dos insetos estão fixadas e aparentemente "amontoadas" por meio de técnicas de terceira queima .

MUNDUS ADMIRABILIS a instalação com insetos gigantes deriva diretamente destas porcelanas pintadas e se conecta a outras obras, anteriores, onde pegadas humanas ou de animais, sombras e trilhas de pneus foram motivos de intervenções que contaminaram e re-semantizaram as arquiteturas a que foram sobrepostas. As imagens foram apropriadas de publicações de História Natural, e reproduzidas de tratados do século XVIII, onde busquei características específicas para os insetos que deveriam compor o MUNDUS ADMIRABILIS. Eles deveriam ser desenhados com a mesma sintaxe particular daquelas ilustrações científicas pré-fotográficas, descritivas e muito detalhadas que, por vezes, incluíam espécies inteiramente imaginárias. Em MUNDUS ADMIRABILIS o grupo de insetos daninhos ganhou a escala agigantada que é sua marca mais forte, para proporcionar a percepção de uma imagem impossivel, na qual espécies incompatíveis e fora de proporção entre si, parecem conviver em isolamento magnífico.

MUNDUS ADMIRABILIS é uma imagem digital de grande formato, realizada como plotagem em vinil adesivo, recortado e aplicado sobre a fachada, onde podemos exercitar nossa observação e nosso "maravilhamento" frente aos hiperbólicos seres daninhos.

terça-feira, 21 de julho de 2009



Arte nas plantações de arroz do Japão

Com a chegada do verão algumas plantações de arroz no Japão ganham um colorido todo especial. A comunidade de agricultores de Inakadate, na província de Aomori é uma das mais conhecidas por produzir os trabalhos mais impressionantes desta combinação de arte e agricultura.

Esse resultado é conseguido plantando mudas de folhas de cores diferentes que vistas a partir de uma determinada altura, transformam-se em lindos quadros nas plantações de arroz.

Veja as fotos da safra 2009 em Inakadate.

domingo, 19 de julho de 2009

A árvore vestida de Carol Hummel



Carol Hummel obteve o seu MFA em escultura na Universidade do estado de Kent em 2004. Este projeto de vestir uma árvore tem um sentido metafórico, a árvore, o elemento natural representa a masculinidade e força , o trabalho feito à mão representa o lado feminino, o conforto. A cobertura tanto pode significar a proteção como o sufoco, ela mostra ela esconde...

Este crochet feito de material sintético, colorido e brilhante foi pensado para resistir ao clima do Ohio do Norte durante os 2 anos de exposição e foi feito de forma a não impedir o crescimento da árvore nem prejudicar a vida selvagem ali existente.

sábado, 18 de julho de 2009

Fotógrafo faz sucesso ao registrar o estouro de uma bola de sabão em super-slow-motion











Para o olho humano, arrebentar uma bolha de sabão não é nada extraordinário. Mas, ver o processo em super-slow-motion, usando uma câmera especial, é espetacular.

Richard Heeks, o fotógrafo, levou - pasme - uma semana para capturar cada uma das imagens.

Segundo o jornal Daily Mail, Heeks usou uma câmera de alta velocidade de obturação (1/500 th). O processo revelou que a bolha e constituída por três camadas - uma fina camada de água entre duas camadas de moléculas de sabão.









A sequência inteira levou um mês para ser feita. “Eu estava procurando coisas novas, novas ideias para fotografar e achei que as bolhas ficariam lindas. Com um pouco de sorte eu conseguiria capturar o momento do estouro”, disse Heeks

VENDO IMÓVEL NA PLANTA...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Sudário de Turin é um auto-retrato de Leonardo da Vinci?

Ele foi o último homem da Renascença - estudou anatomia, desenhou um helicóptero rudimentar e criou algumas das mais admiradas pinturas da época.

Mas Leonardo da Vinci, poderia também ter criado a maior falsificação da história da arte ?


Essa é a sugestão de uma perita, que afirma que Leonardo foi responsável pela falsificação do Sudário de Turin.

A relíquia tem inspirado gerações de peregrinos que visitam Turin para ver o que eles acreditam ser o rosto de Jesus crucificado.


Mas ela também tem provocado uma amarga controvérsia, após cientistas terem constatado, com carbono 14, que é datada da Idade Média.




Agora uma artista americana entrou na briga, apresentando a sua própria teoria sobre a sua origem.

Lillian Schwartz, uma consultora gráfica na Escola de Artes Visuais de Nova Iorque, alega que a imagem é um auto-retrato de Leonardo, que foi feito utilizando uma técnica fotográfica rudimentar.

Usando um computador para escanear o Sudário de Turin, ela descobriu que a face no sudário é um auto-retrato de Leonardo da Vinci.

Schwartz ficou conhecida na década de 1980 quando fez medições detalhadas da Mona Lisa de Leonardo, e descobriu que era um auto-retrato.

Para seu espanto, as duas faces ficaram perfeitamente alinhadas, levando-a a sugerir que ele usou um auto-retrato como um modelo para a pintura.

No início deste ano, ela utilizou a mesma técnica para comparar um auto-retrato de Leonardo com o Sudário de Turin.



"Combinou". "Estou animada com isso, "disse ela. "Não há dúvida em minha mente de que as proporções que Leonardo usava foram utilizadas na elaboração deste rosto no Sudário."



De acordo com um documentário do Canal Cinco que foi exibido na quarta-feira, Leonardo queimou suas características faciais no Sudário com uma escultura de seu rosto e um dispositivo fotográfico chamado "câmara escura".

Ele teria pendurado o tecido numa moldura em uma sala escura, revestido com uma substância para torná-lo sensível à luz, assim como nos filmes fotográficos.

Quando os raios do Sol, passaram por uma lente em uma das paredes, um modelo 3D de Leonardo teria sido projetado no material, criando uma imagem permanente.

O investigador do sudário Lynn Picknett disse: "É assustador, é de cair o queixo".

"O falsificador do sudário tinha de ser um herege. Ele tinha que ter uma compreensão de anatomia, e ele tinha que ter a seu alcance uma tecnologia que enganaria todos até o século 20. "

O programa assinala que Leonardo era fascinado com equipamentos ópticos e os seus cadernos contêm um dos primeiros desenhos de uma câmera escura.

Picknett acrescentou: "Se Leonardo tivesse conhecimento que 500 anos depois de morto, gerações de peregrinos ainda veneram a imagem, eu acho que ele teria rido bastante."

Embora o Sudário de Turim continue a ser uma atração popular, a maioria das pessoas já admite que é uma farsa.

O radiocarbono feito em 1988 revelou que o pano foi feito entre 1260 e 1390. No entanto, a própria imagem não foi datada pelo carbono.

Mas o Professor John Jackson, diretor do Centro Sudário de Turin, no Colorado, acredita que os registros do sudário, desde o momento da crucificação de Jesus, derruba a hipótese de Leonardo. "Baseia-se numa sabedoria científica e histórica muito pobre", disse ele.

"O registro mais antigo conhecido do sudário aparece em um medalhão comemorativo de meados do século 14, em exposição no Museu Cluny de Paris", ele acrescentou.

"Claramente mostra clérigos segurando o sudário, e é datado de cerca de 100 anos antes do nascimento de Leonardo.

"Não há provas de que Leonardo estava envolvido com o sudário".
O professor acredita que a datação radiocarbônica do sudário estava errada, porque a amostra foi contaminada.

Fonte: Daily Mail

domingo, 5 de julho de 2009

How to make a book

UM DUELO ENTRE UM BANJO E UM VIOLÃO

Trata-se de uma maravilhosa cena do filme Amargo Pesadelo (1972), em
que há um duelo musical entre um forasteiro (no violão) e um menino
autista do posto de combustível, que tem incrível domínio sobre seu
banjo, onde haviam parado para abastecer.
Interessante registrar que, de todas as pessoas que aparecem no filme,
o único que não é ator é o menino. Ele realmente é uma pessoa com
deficiência (autista) e que o diretor teve a felicidade de encaixar
maravilhosamente na cena do filme.
"AMARGO PESADELO", de 1972

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Crie um envelope de sonhos.


Separe um envelope grande e vá juntando, nele, imagens e palavras que lhe agradem ou de coisas
que você gostaria de ter em sua vida. Valem postais, recortes de revista, trechos de cartas, rótulos
de produtos, tudo que quiser. Quando o envelope de sonhos estiver cheio, aproveite uma tarde livre
de domingo e faça uma colagem. Quando a terminar, pense no que ela quer dizer sobre você: como
você "organizou" seus sonhos na colagem? São sonhos possíveis ou impossíveis? Conhecer a si
mesmo é uma alegria constante.

domingo, 14 de junho de 2009

A arte de Poblete

A

A dança através da pintura

To think...

With the most primitive means the artist creates something
which the most ingenious and efficient technology will never
be able to create.
::: Kasimir Malevich :::


From the living fountain of instinct flows everything that is
creative; hence the unconscious is not merely conditioned by
history, but is the very source of the creative impulse.
::: Carl Jung :::

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Xilogravura/Animação

Animação feita em xilogravuras inspirado no conto A Terceira Margem do Rio. Um filme de Tereza Moura. Trilha sonora André Salles-Coelho. As gravuras foram entalhadas em cedro e impressas sobre papel, para este filme foram feitas mais de 1500 impressões. 2003. Contra a transposição do Rio São Francisco!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Primeiras fotos coloridas do mundo tiradas pelos irmãos Lumière

Esse arquivo é uma raridade. São as primeiras fotos coloridas do mundo feitas pelos irmãos Lumière. A seguir, a explicação do método usado à época.

Foi um método popular para produzir as primeiras fotos coloridas. Eram usados grânulos de amido de batata (fécula), tingidos de verde, laranja e violeta para criar imagens coloridas em placas de vidro, semelhante a slides. Ao passar pelos grãos, a luz se decompõe e cria o colorido suave que se vê nas fotos produzidas dessa maneira. Cores pastéis, com um ligeiro efeito granulado.

Basicamente é isso um autocromo: uma chapa de vidro coberta por minúsculos grãos transparentes de cor laranja, verde e violeta, sobrepostos a uma imagem fotográfica preto e branco. Era feito deste modo: grãos de amido de batata, de dimensões microscópicas corados, misturados em certa proporção e espalhados sobre a chapa de vidro, numa camada muito fina. A seguir eram cobertos por uma camada de verniz impermeável, que os isolava dos banhos de processamentos. Em seguida, imersos numa emulsão pancromática, que é sensível a todas as cores.

Fotos muito bonitas, mais parecendo pinturas de Monet ou Renoir.


domingo, 24 de maio de 2009

Não tem despedida...

"A saída que não tem despedida
é o eterno encontro.

Por isso, ao sair,
não me despedi.

Fiz questão que o encontro
te trouxesse aqui.

Quis que o encontro me levasse
aí."



Alexandre Barreto

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Exposição em Berlim mostra "sexo entre cadáveres"


MARCIO DAMASCENO

De Berlim para a BBC Brasil

O projeto "Body Worlds" (mundos dos corpos), do anatomista alemão Gunther von Hagens, que vinha provocando polêmica em vários países por causa do uso de cadáveres na concepção de obras de arte, abre nesta quinta-feira uma exposição em Berlim que reproduz uma cena de sexo.

"Nossa exposição se chama 'O Ciclo da Vida', e nela mostramos tudo, desde a concepção até a morte", justifica Von Hagens. "Morte e sexo são temas tabus. Eu coloco os dois juntos. A morte faz parte da vida, e sem sexo a vida não existe."
Segundo ele, as pessoas cujos cadáveres foram utilizados na obra jamais se conheceram quando vivas, tendo sido unidas uma à outra postumamente. No processo de conservação desenvolvido por Von Hagens, conhecido como "plastinação", os cadáveres são tratados com cerca de 200 quilos de silicone, durante um complicado procedimento que levou mais de quatro mil horas para ser concluído.

Gunther von Hagens garante que os doadores permitiram por escrito que seus corpos fossem expostos simulando um ato sexual. O homem teria morrido aos 51 anos de câncer pulmonar, e a mulher, aos 58 anos."Nos formulários de doação, dois terços dos homens e um terço das mulheres se concordaram que seus corpos fossem usados para representação de um ato sexual."

Pornografia
Acusado por alguns de romper códigos éticos ao lucrar com corpos humanos em exposições comerciais, o médico alemão rebate agora críticas de que estaria promovendo a pornografia, afirmando que suas exposições têm um lado educativo. "Elas ensinam os visitantes mais do que qualquer aula de biologia e revolucionam o aprendizado da anatomia. Ela não tem nada a ver com pornografia, não se presta a estimular ninguém sexualmente", defende.

Na técnica da plastinação, inventada por Hagens nos anos 70, os líquidos dos tecidos corporais são extraídos e substituídos por uma substância plástica especial.

A Igreja Católica tem sido uma das maiores críticas das exposições promovidas pelo médico, que já passaram por diversos países.

O "Doutor Morte", como foi apelidado pela imprensa alemã, traz a Berlim seu "Body Worlds" oito anos depois da última apresentação na cidade. Na época, a exposição atraiu mais de 1,3 milhões de visitantes. Em Heidelberg, onde "O Ciclo da Vida" esteve por quatro meses até o fim de abril, 300 mil pessoas visitaram a exibição.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Coisas surreais

Tear Dress, vestido criado em 1938 da estilista Elsa Schiaparelli. Entre os destaques da mostra Surreal Things está a reprodução da vitrine do estúdio de Schiaparelli, na Place Vendôme, em Paris.



Model in Dominguez' Wheelbarrow, 1937, de Man Ray. O surrealismo "entrou na imaginação popular e continua sendo extremamento poderoso hoje", de acordo com a curadora.

 
Magritte, pintura de 1937 do surrealista belga René Magritte.
A exposição fica em cartaz no museu V&A, em Londres, entre 19 de março e 22 de julho de 2007.


Cadeau Audace (Molde de ferro e pregos, em tradução-livre), do artista Man Ray. "O surrealismo foi responsável por alguns dos objetos mais visualmente intrigantes do século 20", disse a curadora.


Mesa com Patas de Ave, criada em 1939 por Meret Oppenheim. A exposição Surreal Things reúne mais de 300 itens de coleções públicas e privadas, muitos sendo mostrados pela primeira vez.

O sofá Lábios de Mae West, de Dalí. A mostra explora a influência do surrealismo no mundo design, incluindo teatro, decoração, moda, cinema, arquitetura e propaganda.


Telefone de Lagosta criado pelo surrealista espanhol Salvador Dalí em 1938. O telefone faz parte da exposição Surreal Things (Coisas Surreais, em tradução livre), do Victoria and Albert, em Londres.

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