quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

"Quando o poder do amor superar o amor do poder,o mundo conhecerá a paz."Jimmy Hendrix

domingo, 13 de dezembro de 2009

Paz

Graffiti poético



Alex Vallauri, artista gráfico brasileiro, iniciou em 1978 intervenções do gênero com pinturas murais e produções anônimas nos muros de São Paulo. A partir daí a leitura brasileira do grafite apresenta um resultado híbrido, que mescla elementos franceses e norte-americanos, dada a utilização simultânea de frases e ilustrações, resultando em palavras sofisticadas graficamente.

O uso simultâneo da Imagem e da Palavra aproxima o graffiti brasileiro de outras manifestações artísticas como a poesia concreta, que tem como eixo de similaridade a interpretação da palavra pela imagem.

Contrariando alguns que consideram o graffiti como contravenção e outros que duvidam que seja arte e apenas uma expressão artística, o graffiti já ganhou galerias e museus, entrou no mundo da moda em cenários e desfiles, está em fachadas de lojas e paredes de casas noturnas. A novidade é que o graffiti tem entrado nas casas, decorando paredes; os temas usados nas decorações vão desde a arte pop, imagens abstratas na sala, quartos, cozinhas e até banheiros, fazendo do ambiente um espaço único e original.

O graffiti tem se consolidado como arte contemporânea em suas vertentes que compõem a Street Art através de trabalhos produzidos pelos artistas, permitindo que admiradores e colecionadores possam entender e usufruir da imensa riqueza de formas, cores e de sua intrincada rede de relações culturais e sociais expressando a liberdade da linguagem dos seus autores. No Brasil, a poesia também está nos muros!

Soasig Chamaillard


Soasig Chamaillard nasceu em 1976, vive em Nantes e estudou Belas Artes. Trabalhou em ilustração e design, e durante três anos produziu pequenos objetos para algumas lojas locais, apercebendo-se depois que trabalhava apenas para satisfazer os outros, o que a fez sentir o desejo de se afirmar enquanto artista, através da criação de objetos únicos.
Trabalha sobre estatuetas que compra em feiras de velharias e guarda as ideias, por vezes durante muito tempo, até encontrar a estatueta certa. Outras vezes, são as estatuetas que a inspiram. Outras vezes ainda, tudo acontece rapidamente.

Soasig Chamaillard define a sua arte como uma reflexão sobre a espiritualidade no tempo presente.

My Creation

My creation Originally uploaded by Madelina.