sábado, 13 de agosto de 2011

Renda Turca ou Renda Singeleza, patrimônio cultural brasileiro


A renda chegou ao Brasil no séc XVIII e foi adaptada para um estilo local. Em Sabará/MG ela seguiu uma linha denominada Renda Turca de Bicos, mas em Alagoas e na Paraíba, levou o nome de Singeleza. Todos esses estilos diferem um pouco entre si, mas baseiam-se num mesmo ensinamento que chegou com os estrangeiros.
A técnica é tão pouco difundida que onde sua prática se mantém, como em Sabará/MG e em Marechal Deodoro/AL, ela foi considerada patrimônio imaterial e tombada pela IPHAN. Em função disso muito esforço tem sido feito para transmitir esse conhecimento para as novas gerações.
As agulhas usadas para fazer a renda são difícies de encontrar, o que leva as artesãs a adaptarem outras agulhas. Uma das agulhas usadas é a de tapeçaria e as agulhas de apoio do trabalho são feitas com muita improvisação, usando talos de coqueiro, palitos de churrasco e o que estiver à mão. Em alguns locais as artesãs usam a mesma navete que pescadores utilizam em suas redes.
Os pontos são costurados com a agulha de tapeçaria enquanto ficam montadas na agulha de apoio. A cada trecho vão sendo retirados desse apoio e trabalhados com novos detalhes. Existem muitas receitas simples para iniciantes e mais explicações podem ser encontradas em revistas no site Renda Turca
E pra quem quer ter uma noção mais aproximada de como se faz a renda singeleza, uma variação da renda turca, é só assistir ao vídeo abaixo.

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